Bom a dia a Todas e Todos!
Inicio minha fala, abrindo este encontro, manifestando minha alegria em poder debater o tema EDUCAÇÃO INCLUSIVA, que agora tem na agenda da cidade um lugar de destaque. O Dia Municipal de Luta pela Educação Inclusiva foi incluído no calendário pela LEI Nº 15.034 de minha autoria, para ser comemorado, anualmente, no dia 14 de abril.
Sabemos que não é só isto que garantirá a inclusão que desejamos, mas poder discutir o tema, os avanços, limites e possibilidades com as autoridades que estão compondo esta mesa, certamente nos dará uma outra percepção da questão e novas possibilidades de construção de uma proposta eficaz de inclusão.
Lutamos diuturnamente contra a iniquidade a que nosso povo está submetido, no caso da pessoa com deficiência, lutar pela inclusão é garantir cidadania e dignidade, visto que os limites de natureza física, intelectual ou sensorial podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em virtude das barreiras que se constroem com o preconceito e com a restrição de oportunidades, para além das barreiras socioeconômicas.
Lutamos para consolidar uma nova visão, colocando a deficiência na lógica da cidadania e dos direitos. Respeitar a diferença assegurando o desfrute pleno e equitativo de todos os seus direitos.
Todos nós somos cidadãos integrais, detentores de talentos, habilidades, potencialidades e com limites a serem superados em nossos cotidianos. Desta forma, temos demandas complexas para a resolução de nossas questões individuais. Nesta perspectiva, cabe a todos nós aqui reunidos, abrir as portas e construir múltiplos caminhos e possibilidades contemplando a complexidade de cada sujeito, por isso, a educação inclusiva é um desafio que vai para além da sala de aula.
A educação inclusiva está inserida nesta lógica, uma busca permanente e contínua da garantia de oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento pleno da pessoa com deficiência, assegurando não só o seu acesso, mas também (e mais importante) a sua permanência na vida escolar, articulando a rede para atender o indivíduo na sua integralidade. Ou seja, é garantir educação básica, educação complementar com o pós-escola, formação cidadã e até o ensino profissionalizante.
E é esse olhar que poderá modificar os modelos de gestão da política pública, aqui estamos reunidos com a educação, com a secretaria da pessoa com deficiência, escola particulares, especialistas na área e podemos constatar que andamos muito nesta luta, mas que ainda temos que nos unir para podermos andar mais.
No Brasil, de acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008, existem mais de 53 milhões de matrículas em quase 200 mil estabelecimentos educacionais. Nas salas comuns, o censo aponta a presença de cerca de 385 mil alunos deficientes matriculados. São milhares de alunos cegos, surdos, mudos, deficientes físicos e/ou intelectuais ou com deficiências múltiplas estudando em escolas regulares.
Em São Paulo , vamos contar com a apresentação do Secretário Schneider e da equipe da SME para vermos que estamos no caminho certo, mas que o esforço é de todos nós, pois temos que superar o preconceito que influencia na pratica dos profissionais, no ambiente escolar, na postura dos pais com filhos sem deficiência, defender a inclusão é um ato de militância diária e incessante.
Mas não pensamos apenas na rede pública, temos um desafio, longo com a rede particular de ensino, estas precisam ser mobilizadas para enfrentar o desafio, pois há que se compreender que a inclusão de alunos com deficiência não é um favor, é ato de cidadania que irradia suas conseqüências em todo o ambiente escolar, pois os alunos terão a oportunidade de conviver com a diversidade desde cedo, adquirindo aprendizagens para a vida toda, ao mesmo tempo em que o aluno com deficiência tem possibilidades de desenvolvimento infinitas.
O preconceito ainda grassa na sociedade, a Pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, realizada pela FIPE, sobre atitudes preconceituosas e práticas discriminatórias, apontou que 96,5% dos participantes afirmam ter preconceito ou apresenta algum distanciamento social em relação às pessoas com deficiência. Entre os participantes estiveram professores, diretores, profissionais de educação, pais e alunos!
Este encontro pretende suscitar um debate que traga a reflexão da educação inclusiva numa perspectiva ampla que garanta a acesso à informação, ao conhecimento, enfim, poder refletir sobre os avanços e limites que se apresentam e quais as estratégias a serem construídas para garantir uma inclusão responsável.
Incluir a pessoa com deficiência na rede regular de ensino implica em disponibilizar diversos recursos de aprendizagem para que possam se desenvolver e adquirir conhecimento é poder constituir um espaço de participação cidadã na construção dos projetos de vida de cada uma delas.
Temos que ter em vista que promover a igualdade é construir uma sociedade mais justa, humana e democrática, este compromisso é de todos nós. É um compromisso de vida.
Inicio minha fala, abrindo este encontro, manifestando minha alegria em poder debater o tema EDUCAÇÃO INCLUSIVA, que agora tem na agenda da cidade um lugar de destaque. O Dia Municipal de Luta pela Educação Inclusiva foi incluído no calendário pela LEI Nº 15.034 de minha autoria, para ser comemorado, anualmente, no dia 14 de abril.
Sabemos que não é só isto que garantirá a inclusão que desejamos, mas poder discutir o tema, os avanços, limites e possibilidades com as autoridades que estão compondo esta mesa, certamente nos dará uma outra percepção da questão e novas possibilidades de construção de uma proposta eficaz de inclusão.
Lutamos diuturnamente contra a iniquidade a que nosso povo está submetido, no caso da pessoa com deficiência, lutar pela inclusão é garantir cidadania e dignidade, visto que os limites de natureza física, intelectual ou sensorial podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade, em virtude das barreiras que se constroem com o preconceito e com a restrição de oportunidades, para além das barreiras socioeconômicas.
Lutamos para consolidar uma nova visão, colocando a deficiência na lógica da cidadania e dos direitos. Respeitar a diferença assegurando o desfrute pleno e equitativo de todos os seus direitos.
Todos nós somos cidadãos integrais, detentores de talentos, habilidades, potencialidades e com limites a serem superados em nossos cotidianos. Desta forma, temos demandas complexas para a resolução de nossas questões individuais. Nesta perspectiva, cabe a todos nós aqui reunidos, abrir as portas e construir múltiplos caminhos e possibilidades contemplando a complexidade de cada sujeito, por isso, a educação inclusiva é um desafio que vai para além da sala de aula.
A educação inclusiva está inserida nesta lógica, uma busca permanente e contínua da garantia de oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento pleno da pessoa com deficiência, assegurando não só o seu acesso, mas também (e mais importante) a sua permanência na vida escolar, articulando a rede para atender o indivíduo na sua integralidade. Ou seja, é garantir educação básica, educação complementar com o pós-escola, formação cidadã e até o ensino profissionalizante.
E é esse olhar que poderá modificar os modelos de gestão da política pública, aqui estamos reunidos com a educação, com a secretaria da pessoa com deficiência, escola particulares, especialistas na área e podemos constatar que andamos muito nesta luta, mas que ainda temos que nos unir para podermos andar mais.
No Brasil, de acordo com dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2008, existem mais de 53 milhões de matrículas em quase 200 mil estabelecimentos educacionais. Nas salas comuns, o censo aponta a presença de cerca de 385 mil alunos deficientes matriculados. São milhares de alunos cegos, surdos, mudos, deficientes físicos e/ou intelectuais ou com deficiências múltiplas estudando em escolas regulares.
Em São Paulo , vamos contar com a apresentação do Secretário Schneider e da equipe da SME para vermos que estamos no caminho certo, mas que o esforço é de todos nós, pois temos que superar o preconceito que influencia na pratica dos profissionais, no ambiente escolar, na postura dos pais com filhos sem deficiência, defender a inclusão é um ato de militância diária e incessante.
Mas não pensamos apenas na rede pública, temos um desafio, longo com a rede particular de ensino, estas precisam ser mobilizadas para enfrentar o desafio, pois há que se compreender que a inclusão de alunos com deficiência não é um favor, é ato de cidadania que irradia suas conseqüências em todo o ambiente escolar, pois os alunos terão a oportunidade de conviver com a diversidade desde cedo, adquirindo aprendizagens para a vida toda, ao mesmo tempo em que o aluno com deficiência tem possibilidades de desenvolvimento infinitas.
O preconceito ainda grassa na sociedade, a Pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, realizada pela FIPE, sobre atitudes preconceituosas e práticas discriminatórias, apontou que 96,5% dos participantes afirmam ter preconceito ou apresenta algum distanciamento social em relação às pessoas com deficiência. Entre os participantes estiveram professores, diretores, profissionais de educação, pais e alunos!
Este encontro pretende suscitar um debate que traga a reflexão da educação inclusiva numa perspectiva ampla que garanta a acesso à informação, ao conhecimento, enfim, poder refletir sobre os avanços e limites que se apresentam e quais as estratégias a serem construídas para garantir uma inclusão responsável.
Incluir a pessoa com deficiência na rede regular de ensino implica em disponibilizar diversos recursos de aprendizagem para que possam se desenvolver e adquirir conhecimento é poder constituir um espaço de participação cidadã na construção dos projetos de vida de cada uma delas.
Temos que ter em vista que promover a igualdade é construir uma sociedade mais justa, humana e democrática, este compromisso é de todos nós. É um compromisso de vida.