"Criança não pode ficar na rua em hipótese alguma. Quanto ao adulto, se em épocas de frentes frias ele se recusar a ir para o albergue, ninguém poderá obrigá-lo. Mas o trabalho dos agentes sociais não pode acabar aí. Deve continuar até ele confiar e aceitar a oferta. Quando eu era secretário, houve o caso de um morador da Vila Nova Conceição (Zona Sul), o senhor Manoel, com diagnóstico de transtorno mental grave. Ele tomava querosene e tinha feridas profundas nas pernas. Foi internado por 30 dias na Santa Casa, para tratamento. Mas a pressão contra foi tão forte que a Justiça concedeu habeas corpus para que voltasse à rua, onde está até hoje. Aliás, nunca vi idiotice tão grande alguém pedir habeas corpus para impedir um tratamento. Ele vai acabar morrendo lá por isso."
Leia matéria completa