O prefeito Gilberto Kassab participou nesta segunda-feira (8), data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, do lançamento de um serviço pioneiro na área da saúde. Trata-se do Projeto Saúde da Mulher com Deficiência, implantando no Hospital Municipal Maternidade-Escola de Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte.
"A mulher gestante com algum tipo de deficiência passa a ter um apoio adicional na rede pública, fazendo com que ela tenha mais conforto, mais segurança e, portanto, com que ela tenha mais tranqüilidade ao longo da gestação. Nossa primeira ação foi à aquisição de equipamentos e a capacitação dos profissionais. Agora, esperamos que o serviço seja bem recebido pelas usuárias", disse Kassab.
O hospital está equipado com camas especiais para exames ginecológicos, um mamógrafo que permite a realização do exame sem que a paciente precise sair da cadeira de rodas, leitos que mudam de altura por comando eletrônico e lifters – um "levantador" para transferir a paciente da cadeira para o leito. Os funcionários também foram capacitados em temas como gravidez da mulher com deficiência e noções básicas da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
A iniciativa do serviço voltado à saúde da mulher com deficiência é resultado de uma parceria entre as secretarias municipais da Saúde (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/) e da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/). O projeto teve um aporte de R$ 250 mil e um de seus objetivos é ser pioneiro na geração de conhecimento em um campo de estudo ainda pouco explorado dentro e fora do país: a sexualidade e a saúde geral da mulher com deficiência.
Na prática, os recursos colocados à disposição do hospital também devem beneficiar outra parte de sua clientela, composta por pacientes obesas, idosas e pacientes com mobilidade reduzida devido a problemas oncológicos. Depois da unidade de Cachoeirinha, o projeto completo – que inclui equipamentos, manuais e treinamento – será estendido a outros hospitais da rede municipal.
Além dos equipamentos já instalados no hospital, a Prefeitura (http://www.capital.sp.gov.br/portalpmsp/homec.jsp) vai elaborar – com apoio do corpo clínico do hospital e outros especialistas – um manual de procedimentos que será utilizado para treinar os profissionais de saúde envolvidos no atendimento. A proposta é que esse manual aborde desde aspectos comportamentais até as características físicas decorrentes da deficiência, encampando ainda ações capazes de prevenir a presença de algum tipo de deficiência no feto.
Mãe Paulistana (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/programas/index.php?p=5657)
O evento também marcou os quatro anos da criação da Rede de Proteção à Mãe Paulistana (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/programas/index.php?p=5657). Durante a cerimônia, o prefeito anunciou mais um serviço voltado à saúde do bebê: o teste da orelhinha. A partir de agora, todas as crianças que nascerem em hospitais da rede municipal passarão pela triagem auditiva neonatal, um exame que identifica o risco de perda auditiva de forma precoce, que possibilitará um diagnóstico mais detalhado e intervenções que possibilitem a melhora na qualidade de vida. Estima-se que 1% das crianças submetidas à triagem apresente alguma alteração.
"Trata-se de uma medida extremamente importante para a saúde e o desenvolvimento desses novos paulistanos, já que a redução da idade para diagnóstico da deficiência auditiva está ligada a programas de triagem neonatal", explica a coordenadora do programa Mãe Paulistana (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/programas/index.php?p=5657), Maria Aparecida Orsini.
Desde sua criação, em 2006, o Mãe Paulistana (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/programas/index.php?p=5657) foi responsável por mais de 400 mil nascimentos e distribuição de 359 mil enxovais. De lá para cá, a saúde da mulher passou a ser controlada, principalmente, no período gestacional, bem como dos bebês nascidos nas maternidades paulistanas.
Quando o programa foi implantado, menos de 10% das gestantes voltavam ao médico após dar à luz. Hoje, todas que realizam testes de gravidez nas Unidades Básicas de Saúde são inscritas para fazer pré-natal, exames laboratoriais e ultra-som. E 75% das mães retornam à consulta, o que facilita a prevenção de complicações pós-parto, que podem levar à morte.
"O Mãe Paulistana (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/programas/index.php?p=5657) é um dos orgulhos desta gestão. É um programa que vem se consolidando e sendo ampliado dia-a-dia porque ganhou a confiança da população. Nada mais adequado que o dia de hoje, o Dia Internacional da Mulher, para ratificarmos as nossas convicções em relação à importância deste programa e do seu fortalecimento", concluiu Kassab.
FONTE: Secretaria Municipal de Comunicação (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/comunicacao/)