A segunda edição do simpósio de conscientização sobre dislexia foi um sucesso. Mais de 150 pessoas compareceram ao evento apoiado pelo vereador Floriano Pesaro, autor do projeto que incluiu no calendário oficial de eventos da cidade, o Dia Municipal das Pessoas com Dislexia (19 de setembro).
Especialistas debateram sobre os tipos de tratamento para pessoas com dislexia, além das formas de aprendizagem.
“As dificuldades do aprendizado estão ligadas à falta de foco, a problemas com a escrita e a leitura, além da falta de memória de curto e longo prazo. Não existe um medicamento para tratar a dislexia, por isso é importante o acompanhamento de profissionais como psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos, fisioterapeutas e psiquiatrias”, explicou o Dr. Abram Topicheviski, vice-presidente da Associação Brasileira de Dislexia.
O vereador Floriano Pesaro é autor do projeto de lei (86/2006) que cria na rede pública municipal de ensino o Programa de Apoio ao Aluno Portador de Distúrbios Específicos de Aprendizagem Diagnosticado com Dislexia.
“O ensino deve garantir aos professores da educação básica, amplo acesso à informação e à formação continuada, para que possam identificar os sinais relacionados aos transtornos de aprendizagem, como a dislexia”, disse o vereador.
Pessoas com dislexia também deram depoimentos. A Dra. Ana Beatriz da Silva, presidente da Associação dos Estudos do Distúrbio do Déficit de Atenção (AEDDA-SP), contou sua experiência. “Obter o diagnóstico é muito importante, no meu caso foi um divisor de águas, me senti como um míope que coloca os óculos pela primeira vez”.