Integrantes do MTST (Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto) seguem acampados em frente à Câmara de Vereadores de São Paulo. Eles estão no local desde a noite da última terça-feira. O objetivo do grupo é pressionar a votação do Plano Diretor da cidade, que foi remarcada para esta segunda-feira.
O plano vai dar as diretrizes para a expansão da cidade de São Paulo nos próximos 16 anos. Durante nove meses, a população e os vereadores discutiram o projeto. Mas, na semana passada, apenas 24 horas antes da data prevista para votação, os parlamentares resolveram apresentar mais de 100 emendas.
Uma audiência pública foi convocada para que os vereadores e representantes populares tomassem conhecimento das novidades. Havia o risco de que as mudanças iriam transformar o plano, que pretende melhorar a cidade, em uma colcha de retalhos. “Se nós não soubermos o que foi emendado, por que foi emendado, basta uma palavrinha, uma vírgula mudando alguma coisa de zoneamento, por exemplo, que você já tem a possibilidade de mudar todo um bairro”, observa o vereador Floriano Pesaro, do PSDB.
Houve bate-boca entre os vereadores Dalton Silvano (PV), da bancada governista, e Eduardo Tuma, do PSDB, que faz oposição ao prefeito. Diante da confusão, foi fechado um acordo para adiar a votação do projeto para esta segunda-fe