CÉSAR ROSATI DE SÃO PAULO
Após a Câmara barrar a decretação de feriado em São Paulo para os jogos da Copa nesta segunda-feira (23), apenas 11 dos 55 vereadores cumpriram expediente em seus gabinetes pela manhã.
O prédio foi fechado às 13h, quando todos os servidores foram dispensados.
Das 10h30 até o horário do fechamento, 30 gabinetes estavam trancados. Não compareceram ao trabalho vereadores que haviam sido contrários ao recesso, como Marco Aurélio Cunha (PSD).
Também esteve ausente quem compôs a base que votou pela medida, como o vereador Alfredinho (PT).
Outros 14 gabinetes foram abertos, mas os vereadores não estavam presentes quando a Folha foi ao local. Os assessores, em sua maioria, disseram que o expediente era cumprido em reuniões fora.
Entre os que abriram seus gabinetes estavam os vereadores José Américo (PT), Paulo Fiorilo (PT), Coronel Telhada e Floriano Pesaro (PSDB).
“É preciso ter coerência. Eu fui contra o feriado e a ordem era para todos virem trabalhar”, disse Telhada.
O discurso foi endossado pelo líder do PSDB na Câmara, Floriano Pesaro. “Seria um impacto econômico significativo na economia de São Paulo. O trânsito da manhã provou que o feriado não era necessário”, disse o vereador.
O líder do PT, Paulo Fiorilo disse que a decisão de abrir ou não o gabinete fica a cargo de cada um. “Eu abri o meu, pois sei das minhas responsabilidades”, afirmou.