Floriano Pesaro
“O Brasil deu um passo significativo para enfrentar os desafios globais na área da saúde com o recente fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS). Este movimento, liderado pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, integra a estratégia do Governo Federal para revitalizar a indústria nacional e promover uma maior autonomia no setor de saúde.
Sob a liderança de Alckmin, o MDIC tem apresentado resultados expressivos em várias frentes, incluindo a redução da ociosidade industrial e a retomada da produção em diversos setores estratégicos. O ministério conseguiu elevar os investimentos públicos e privados em setores como o CEIS, que recebeu R$ 57,4 bilhões em aportes, consolidando-se como um dos maiores volumes de investimento na última década. Além disso, o MDIC estabeleceu metas claras para aumentar a produção nacional e acelerar o registro de patentes, fatores essenciais para fortalecer a competitividade do Brasil no cenário internacional.
A base dessa estratégia é a Nova Indústria Brasil (NIB), um plano ambicioso que visa estimular a inovação e o desenvolvimento tecnológico em setores chave da economia. A “Missão 2” da NIB, focada no CEIS, já recebeu um investimento público de R$ 16,4 bilhões desde janeiro de 2023. Esses recursos, somados a R$ 39,5 bilhões em investimentos privados, elevam o total para impressionantes R$ 57,4 bilhões, o maior volume destinado ao setor na última década.
Este investimento massivo é uma resposta aos desafios impostos pelas mudanças demográficas, epidemiológicas e pela rápida incorporação de novas tecnologias no setor de saúde. O ministro Alckmin tem destacado a evolução tecnológica na medicina, que passou de aparelhos simples, como estetoscópios e raio-x, para ferramentas avançadas como tomografia, ressonância magnética e PET-SCAN. A complexidade crescente dos tratamentos implica em custos mais elevados, e a solução proposta pelo governo é investir em inovação para aumentar a eficiência e reduzir os custos.
Parte dessa estratégia inclui a criação de cadeias produtivas especializadas em medicamentos biológicos, vacinas, hemoderivados e dispositivos médicos. O objetivo é aumentar a produção nacional, que deverá passar de 45% para 50% até 2026 e alcançar 70% até 2033. Essa expansão não apenas fortalecerá a capacidade produtiva interna, mas também diminuirá a dependência do Brasil em relação a insumos e equipamentos importados, uma vulnerabilidade crítica identificada pelo governo.
Outro ponto fundamental na estratégia é a aceleração do processo de registro de patentes. Atualmente, o tempo médio para obtenção de uma patente no Brasil é de sete anos, um fator que desestimula o investimento em inovação. O MDIC, sob a liderança de Geraldo Alckmin, estabeleceu a meta de reduzir esse prazo para dois anos até 2026, equiparando-se aos padrões internacionais. Essa mudança é vista como essencial para atrair mais investimentos para o setor de saúde no Brasil.
A ApexBrasil, sob a presidência de Jorge Viana, tem desempenhado um papel fundamental na ampliação dos mercados internacionais para os produtos do CEIS, com especial atenção à África e América Latina. A estratégia da ApexBrasil visa não apenas diversificar os mercados para os produtos brasileiros, mas também fortalecer alianças estratégicas com países do continente africano e latino-americano, promovendo a cooperação em saúde e a transferência de tecnologia. Este esforço conjunto, que inclui o poder de compra do governo brasileiro e as parcerias internacionais, é essencial para garantir que o Brasil se torne um fornecedor global de soluções de saúde acessíveis e inovadoras.
Como diretor de gestão corporativa da ApexBrasil, reafirmo o compromisso da nossa instituição em apoiar essa estratégia nacional, alavancando os mercados internacionais para os produtos do CEIS e fortalecendo a presença do Brasil em setores estratégicos da economia global. A atuação coordenada entre o MDIC, sob a liderança de Geraldo Alckmin, e a ApexBrasil é crucial para assegurar que o Brasil não só atenda às suas demandas internas, mas também se posicione como um líder global na indústria de saúde.”