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[tab title=”PROJETO DE LEI”]
“Altera a Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, com a finalidade de incluir no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo o Dia de São João Clímaco, a ser comemorado no dia 30 de março, e dá outras providências.”
A Câmara Municipal de São Paulo D E C R E T A:
Art. 1o Fica acrescido inciso ao art. 7º da Lei nº 14.485, de 19 de julho de 2007, com a seguinte redação:
“ – 30 de março:
“o Dia de São João Clímaco, a ser comemorado anualmente com homenagens e eventos de divulgação”. (NR)
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Sala das Sessões,
FLORIANO PESARO
Vereador – PSDB
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[tab title=”JUSTIFICATIVA”]
JUSTIFICATIVA
O presente projeto de lei tem por objetivo incluir no Calendário Oficial da Cidade de São Paulo o Dia de São João Clímaco, a ser comemorado no dia 30 de março, com homenagens e eventos de divulgação.
A inclusão do evento no Calendário Oficial da Cidade manifesta o reconhecimento do Poder Público na realização de eventos em homenagem a São João Clímaco, o que facilita na organização da tradicional festa da região, comemorada todos os anos no bairro.
São João Clímaco, o santo padroeiro da Capela, muito famoso em toda a Palestina e Arábia, viveu por volta do ano 650 e morreu no Monte Sinai. Foi um monge e deve o seu cognome a um livro de sua autoria denominado Escada. O livro trata da existência de 30 degraus a serem alcançados para que possamos atingir a perfeição moral.
Para Clímaco, a oração é a mais alta expressão da vida solitária; ela se desenvolve pela eliminação das imagens e dos pensamentos. Daí a necessidade da ‘monologia’, isto é, a invocação curta, de uma só palavra, incansavelmente repetida, que paralisa a dispersão do espírito. Essa repetição deve assimilar-se com a respiração.
No Prólogo do livro “A Escada do Céu”, escrito por São João Clímaco e traduzido do espanhol para o português por João Mendes de Almeida Júnior, o tradutor nos informa que seu pai o incentivou a construir uma capela dedicada a São João Clímaco na chácara que possuía em São Paulo.
A História da Paróquia e do Bairro de São João Clímaco iniciou-se com o nascimento de João Mendes de Almeida Júnior, que recebeu na Pia Batismal o nome de João, Santo do dia do seu nascimento, por causa do carinho e devoção da família para com São João Clímaco, Santo padroeiro da vida espiritual.
No dia 10 de Fevereiro de 1892, o Bispo Diocesano de São Paulo, Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, atendeu ao pedido de João Mendes e Francisco Caropreso, e concedeu uma licença para a construção da Capela sob a invocação de São João Clímaco.
Esta foi à célula materna da Paróquia. A bênção do local foi dada pelo Padre Jesuíta César de Angelis, e estavam presentes a cerimônia João Mendes de Almeida Júnior (membro da Ordem Terceira de São Francisco) e seu pai João Mendes de Almeida. Assim, nasce a Capela e a futura Paróquia de São João Clímaco.
Em 1896, o Bispo Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque Cavalcanti, permitiu a celebração do Santo Sacrifício da Missa, na Capela de São João Clímaco, pelo período de 5 anos e a provisão passou a ser anual em 1910.
A Capela foi zelada durante 17 anos por João Mendes, e durante 42 anos, por Francisco Seckler. No último ano, em 1951, Seckler doou o local para a Cúria Diocesana de São Paulo.
Em 1953, por um decreto do Cardeal Arcebispo Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, a Capela foi elevada à categoria de Paróquia, por conservar o orago de São João Clímaco, e instalada no dia 9 de outubro de 1955, com a posse do primeiro vigário, Padre Valter Júlio de Morais, da Congregação dos Missionários do Espírito Santo.
Passaram pela Paróquia em 1892, o Padre Jesuíta, César de Angelis; em 1953, o Padre Valter Julio de Morais da Congregação de Missionários do Espírito Santo; em 1961, o Padre Espiritano, Benno Hubert Stollenwerk; no ano de 2000, o Padre Diocesano, Volnei Carlos de Campos; em 2001, o Padre Diocesano, Edson Donizeti Tonetti e por fim, o último Padre que fez e faz parte da Paróquia, o Padre William Day Tombini, que entrou no ano de 2007.
Dessa forma, justifica-se a importância da inclusão do dia 30 de março no Calendário Oficial de Eventos da Cidade de São Paulo, como o Dia da Paróquia de São Paulo.
Expostas assim as razões de minha iniciativa, submeto o assunto a essa Casa de Leis e solicito o apoio dos Nobres Vereadores para a sua aprovação.
FLORIANO PESARO
Vereador – PSDB
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