“A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo (Seds), por meio do Programa “Recomeço: uma vida sem drogas”, capacitou nesta quarta-feira, 08, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, educadores físicos entre outros profissionais para abordagem e atendimento social de Travestis e Transexuais dependentes de crack, álcool e outras drogas.
O treinamento foi voltado para as 51 Comunidades Terapêuticas do Estado de São Paulo e realizado no auditório da sede da Secretaria. Gestores do Programa Recomeço trataram de temas como “Questão de gênero e identidade sexual”, “Perfil do profissional em Comunidade Terapêutica”. O Programa também promoveu outras capacitações para aprimorar o atendimento dos profissionais que realizam o atendimento social de dependentes de substancias psicoativas.
“É preciso entender a realidade de quem se sente diferente dentro do próprio corpo. Nosso objetivo é promover a melhor assistência as Travestis e Transexuais que sofrem com a dependência química e que precisam de atendimento social em nossas Comunidades Terapêuticas”, ressalta o secretário de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo, Floriano Pesaro.
Até 2015, mais de 5 mil pessoas foram acolhidas, nas 1.335 vagas conveniadas com as Comunidades Terapêuticas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo (Seds). O objetivo especifico dessas entidades é tratar o indivíduo, transformando positivamente seu estilo de vida e sua identidade pessoal.
“Essa capacitação sobre Diferença de Gêneros com os funcionários das 51 Comunidades Terapêuticas conveniadas com a Secretaria é de suma importância para que as pessoas sejam atendidas com dignidade, respeito e possam fazer o tratamento apropriado contra o vício”, diz Gleuda Apolinário, coordenadora Estadual de Política sobre Drogas.
De acordo com o doutor Marcelo Ribeiro, diretor do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (CRATOD), o tratamento com dependentes químicos é realizado por etapas e essa é mais uma delas. A ideia é que as Travestis e Transexuais se sintam confortáveis em procurar uma Comunidade Terapêutica e fazer o tratamento adequado. ”
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Desenvolvimento Social